Economia

Itália decide cobrar impostos de imóveis do Vaticano para fins comerciais

postado em 17/01/2012 08:00

Roma ; O primeiro-ministro da Itália, o católico Mario Monti, que tenta pôr a economia do país em ordem, quer acabar com privilégios da Igreja, como as isenções fiscais. Na noite de quarta-feira, o governo italiano anunciou ter informado a Comissão Europeia que aprovará uma lei eliminando o benefício concedido à instituição católica em impostos sobre a propriedade de imóveis usados para fins comerciais. As estimativas mostram que a medida pode render aos cofres públicos cifras que variam entre 700 milhões de euros (US$ 916 milhões) e mais de 1 bilhão de euros (R$ 1,3 bilhão).

A Igreja Católica da Itália tem enfrentado críticas pelo que alguns consideram como privilégios injustos. As contestações ocorrem ao mesmo tempo em que Monti vem pedindo aos italianos mais sacrifícios, a fim de evitar uma crise nas proporções da que atingiu a Grécia. Contudo, uma motivação de ordem legal deflagrou a briga de Monti com a Igreja: em 2010, a Comissão Europeia abriu uma investigação contra a Itália a fim de verificar se as isenções fiscais para algumas propriedades da instituição religiosa poderiam ser consideradas como ajuda ilegal do Estado e competição desleal.

A matéria completa você na edição impressa no Correio Braziliense desta sexta-feira (17/02)

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