postado em 02/02/2012 09:02
O New Fiesta tem se exibido, na passarela de curvas e estradas brasileiras, com muitos apetrechos ; desde os simples porta-trecos aos bons recursos eletrônicos. O modelo da Ford, produzido no México, procura público com espírito jovem, que faça questão de charme, sofisticação e, principalmente, possa pagar mais por tudo isso. O carro consegue conquistar essa turma? O Correio testou a versão hatch e conta como ela se saiu na avaliação: muito bem, por sinal, apesar do preço, o maior no segmento (que a marca, espertamente, classifica de compacto premium). São cerca de R$ 50 mil pelo desenho esportivo, linhas ousadas, conforto de bancos em couro, sistemas de entretenimento, bom acabamento e um motor 1.6 que atende, e bem, o condutor. Em relação à segurança, a Ford trouxe o que o consumidor tanto reclama: pelo menos na versão completa, de R$ 54.950, oferece, como opcional, um pacote extra de sete airbags. Com isso, a competição com Punto, C3, Polo e outros fica bem mais acirrada.Popular? Só nas origens
Arriba! é a expressão que vem para simbolizar um dos últimos lançamentos da Ford, o New Fiesta. Fabricado no México, ele chegou com pompa ao mercado automobilístico brasileiro. Mas todo o charme do design mais elaborado e recursos tenológicos deixam o veículo com preço salgado (dependendo da versão e da quantidade de acessórios, custa mais de R$ 50 mil). Mas e daí? O consumidor compra: o New Fiesta, em seu primeiro mês de vendas, somou 1.150 unidades (hatch). Só na primeira quinzena de janeiro, foram 416 emplacamentos, segundo ranking da Fenabrave.
O Correio testou o carro, direcionado para um público jovem e exigente. A principal mudança foi o desenho do automóvel. Os faróis alongados nas laterais transmitem agressividade e a linha diagonal que direciona o teto do carro dá o tom esportivo. A robustez está no para-choque alto e nos desníveis ousados.
No interior, haja conforto e tecnologia. A nave tem detalhes prateados, que transmitem uma ideia de modernismo; o revestimento dos bancos em couro traz sofisticação.
Mas, em função do teto baixo, passageiros altos ficam desconfortáveis. Para viagens, o ideal é que dois adultos se acomodem no banco de trás. Por falar em conforto e praticidade, a Ford espalhou cinco porta-copos, porta-revistas no encosto do banco do passageiro e porta-luvas para 9 litros.
O que impressiona é o sistema eletrônico no painel chamado Sync. Desenvolvido em parceria com a Microsoft, o programa aceita ordens vocais e tem conectividade via USB e Bluetooth para celulares. O reconhecimento da voz é fácil e possibilita fazer e atender ligações, e receber mensagens pelo console ou ao pressionar a maçaneta de seta.
Os outros comandos precisam de mais dedicação do condutor para se adaptar aos recursos e os caminhos da ativação. São pouco intuitivos. No mais, o volante é regulável e nele é possível comandar o som: o que agrada por não dispersar o motorista no trânsito ao manusear os recursos.
Quanto à segurança, dispõe de equipamentos como o sistema de freios com ABS e sete airbags (opcionais) ou mesmo duas peças de espelho nos retrovisores.
Cada versão tem um pacote de equipamentos. A mais cara, de R$ 54.950, é completa ; com bons itens de segurança e bancos em couro. A intermediária, de R$ 51.950, dispõe de boa parte dos recursos da primeira. A mais em conta, por R$ 48.950, leva apenas direção elétrica, ar-condicionado, computador de bordo e alarme.
A matéria completa você lê na edição desta quinta-feira (2/2) do Correio Braziliense