Economia

JAC J6 tem espaço interno de sobra e é versátil, mas motor deixa a desejar

postado em 09/02/2012 08:51


Os fortes apelos para as vendas dos modelos da chinesa JAC continuam sendo o bom pacote de itens de série, a garantia de seis anos e o preço competitivo. Será mesmo? No caso do monovolume J6 Diamond, vendido a partir de R$ 59.800, a relação custo/benefício não parece ser tão boa assim. Apesar da versatilidade de seus sete lugares e do desenho atrativo, o modelo peca pelo acabamento de qualidade inferior, excesso de ruídos internos e conjunto mecânico limitado.

Partindo do princípio de que o visual determina a primeira impressão, a JAC Motors investiu pesado e fez uma parceria com o estúdio Pininfarina, na Itália, para desenhar o monovolume J6. O modelo tem estilo interessante, com frente em cunha marcada pelos faróis de duplo refletor espichados pelas laterais. A grade de plástico preto com barra cromada ostenta o símbolo da JAC no centro. A parte inferior do para-choque tem entradas de ar e pequenos faróis de neblina. Nas laterais lisas, um vinco na altura das maçanetas reforça a linha de cintura elevada. O para-brisa é bem inclinado; a frente, longa, prejudicando a visibilidade do motorista. A traseira é robusta, com lanternas triangulares cravadas nas quinas.

Um dos quesitos que normalmente chamam a atenção nos monovolumes é a versatilidade. Com o J6 Diamond não é diferente. O modelo tem amplo espaço interno e capacidade para sete pessoas. Com bancos individuais, com ajustes de inclinação do encosto e distância longitudinal (na segunda fileira), o modelo ganhou uma solução brasileira para chegar aos sete lugares. Os dois bancos extras foram instalados no porta-malas, que nessa condição tem sua capacidade reduzida a pouco mais de 100 litros. Mas o que intriga é o mecanismo que prende esses assentos, o qual passa a impressão de fragilidade. Eles podem ser retirados do porta-malas ou então rebatidos, ficando dobrados junto dos encostos da segunda fileira. E, para não voltarem à posição normal, precisam ser amarrados por uma fita de náilon aos encostos de cabeça da frente. Uma legítima gambiarra à brasileira!

Confira reportagem completa na edição desta quinta-feira (9/2) do Correio Braziliense

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