Economia

Eurogrupo não chega a conclusão sobre quem pagará a conta do calote grego

postado em 21/02/2012 09:48
Terminaram em impasse as negociações entre os ministros das Finanças da Zona do Euro, em Bruxelas, para o socorro à Grécia. Desde a tarde de ontem até a madrugada de hoje eles buscaram fechar um novo pacote de resgate financeiro. Foram fortes as pressões sobre o primeiro-ministro Lucas Papademos, para que o país continue enxugando os gastos, melhorando as contas públicas para minimizar o risco de calote e, assim, seguir integrando o Eurogrupo. Papademos fez concessões, mas os representantes dos 17 países que compartilham o euro e representantes dos organismos financeiros internacionais não chegaram a uma conclusão sobre o principal: quem vai pagar a conta, para que possam ser liberados os 130 bilhões de euros (US$ 171 bilhões) de que Atenas necessita. As discussões serão retomadas hoje.

Já de madrugada (noite, pelo horário de Brasília) os ministros encontraram maneiras de reduzir o débito da Grécia para entre 123% e 124% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. As discussões continuavam, no entanto, porque a meta é enxugar a dívida helênica para 120% do PIB até 2020, alvo acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia.

Para isso, será necessário o apoio dos credores privados do governo grego. Em um encontro paralelo à Cúpula, representantes do Eurogrupo e da Grécia se reuniram com os integrantes do Instituto Internacional de Finanças (IIF), principal negociador dos bancos privados. Os credores concordaram em assumir uma perda maior sobre os seus bônus gregos, de 21%, além dos 50% com os quais já haviam concordado. O IIF, no entanto, não pode assegurar que todos os credores concordarão.

A matéria completa, você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta terça-feira (21/2).

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