postado em 28/02/2012 07:54
A disputa de poder dentro do Banco do Brasil pode acabar na Justiça. Motivo: desde ontem, passaram a circular livremente, na Esplanada dos Ministérios, extratos bancários de Allan Toledo Simões, que, no fim do ano passado, foi demitido da vice-presidência da área Internacional da instituição. Os documentos mostram que, entre fevereiro e junho do ano passado, foram feitos cinco depósitos de R$ 200 mil cada na conta do ex-executivo, totalizando R$ 1 milhão, movimento que está sendo investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), por suspeita de lavagem de dinheiro.A amigos, Simões disse estar sendo usado como bode expiatório pelos dois grupos que querem o comando do BB e da poderosa Previ, o fundo de pensão dos funcionários do banco. De um lado, está o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, responsável pela demissão de Allan Simões. De outro, Ricardo Flores, principal executivo da fundação que administra mais de R$ 150 bilhões em ativos. Ambos não trocam uma palavra há quase um ano e alimentam uma guerra que já engolfou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e seu secretário executivo, Nelson Barbosa.
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