postado em 05/03/2012 07:45
A maior disputa societária do país, envolvendo as duas famílias donas da quase totalidade das ações do grupo Odebrecht, deverá chegar, até o fim deste mês, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois de quase dois anos de duros embates, dentro e fora dos tribunais, os clãs Odebrecht e Gradin ainda estão longe de um acordo e testam o limite da legislação brasileira para conflitos empresariais. O objeto da batalha é a participação de 20,6% dos Gradin, por meio da empresa Graal, no capital da Odebrecht Investimento (Odbinv), controladora do sexto maior conglomerado privado do Brasil, com faturamento anual próximo de R$ 60 bilhões e atuação em pelo menos 20 países.Os Gradin resistem à forte pressão dos Odebrecht ; representados pela empresa Kieppe, com 62% na Odbinv ; para que lhes vendam a sua fatia bilionária pelo preço que julgarem razoável: R$ 1,5 bilhão. ;Não vamos abandonar o patrimônio que ajudamos a construir;, declara do Correio Miguel Gradin. Ele, o pai Victor, de 78 anos, e os irmãos Bernardo e Ana Maria sustentam que, apesar de a Kieppe reclamar o direito de preferência de compra das ações da Graal, conforme acordo de acionistas em vigor desde 2001 e válido até 2021, o mesmo documento garantiria aos Gradin tratamento diferenciado em relação aos parceiros minoritários que já venderam suas participações em 2010 pelo preço proposto pelo grupo.
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta segunda (5/3)