Na opinião do coordenador das contas trimestrais do IBGE, Roberto Luís Olinto Ramos, o resultado só não foi melhor em função das restrições aos financiamentos impostos pelo Banco Central no fim de 2010 e do aumento dos juros. ;Tivemos vários fatores que dificultaram a manutenção das taxas de crescimento no segundo semestre, como os juros altos e o aperto no crédito;, disse. Mesmo assim, não se pode negar a disposição das famílias de irem às compras em um país onde a renda real cresce sistematicamente e se caminha para o quase pleno emprego. ;No último trimestre de 2011, o consumo das famílias avançou 1,1%, quase quatro vezes mais do que o salto do PIB, de 0,3%;, frisou.