postado em 25/03/2012 08:00
O pintor de paredes Gildomar Gama da Silva, 34 anos, não sabe o que é ter carteira assinada há quase 10 anos. Mesmo sem o carimbo em seu documento, ele está sempre com a agenda cheia e viu os seus rendimentos triplicarem na comparação com o período em que era contratado em uma empresa privada. Com o mercado de trabalho aquecido, o autônomo faz parte do movimento de uma economia que, por causa do apagão de mão de obra qualificada, até na informalidade há carência de profissionais.;As pesquisas mostram que a escassez de talentos existe não apenas nos cargos gerenciais ou de alto nível, mas também nas funções de ensino médio e técnicas, o que se reflete diretamente no mercado informal;, avalia Nilson Pereira, diretor de Operações da Consultoria Manpower Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a proporção de pessoas com carteira assinada em relação ao total de trabalhadores já ultrapassa 50% no país. O Brasil ostenta taxa de desemprego de 5,7%, um dos menores patamares da história. No entanto, quase 45% das pessoas ocupadas, o que incluem os autônomos, estão na informalidade.
A matéria completa você pode ler na edição deste domingo (25/4) do Correio Braziliense.