Economia

Apesar dos avanços no mercado, mulheres optam por profissões "femininas"

postado em 25/03/2012 09:53

Elisa Gonçalves é uma das poucas alunas do curso de engenharia mecânica da Universidade de BrasíliaAs mulheres têm trabalhado e estudado mais do que no passado ; em muitos pontos, chegam a superar os homens. Segundo o relatório global Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, divulgado este mês pelo Banco Mundial, entre 1970 e 2008 o número de estudantes universitárias passou de 10,8 milhões para 80,9 milhões. O levantamento também indica que a participação da mulher no mercado de trabalho subiu de 50,2% para 51,8% no mesmo período, enquanto a dos homens caiu de 82% para 77%. Entretanto, elas ainda continuam segregadas em áreas historicamente dominadas pelo sexo masculino.

Na última reportagem da série sobre a participação feminina no mercado de trabalho, o Correio ouviu especialistas da área e mostra que, apesar dos avanços na educação e no mundo profissional, há desequilíbrios entre os gêneros em vários campos de estudo. Segundo o relatório do Banco Mundial, no ensino superior, as mulheres são maioria em cursos nas áreas de educação e saúde, estão em paridade com os homens em cursos de ciências sociais, negócios e direito, e são minoria em faculdades de engenharia, produção industrial, construção civil e ciências exatas.

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