Economia

Dilma afirma que Brics mostrarão que cenário econômico mundial mudou

postado em 30/03/2012 10:14
No penúltimo dia em Nova Delhi, na Índia, a presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira (30/3) que os países do Brics ; Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul ; mostrarão que as perspectivas econômicas no mundo podem ser positivas. Mas ela condiciona esse quadro positivo ao fato de os emergentes passarem a ser mais respeitados e a ocupar espaços adequados nas instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Dilma disse que esse ;quadro positivo de perspectivas; será apresentado pelo bloco do Brics durante a Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias do mundo), nos dias 18 e 19 de junho, no México. A previsão é que a presidente participe dessas discussões, que antecedem a Conferência Rio%2b20, no Rio de Janeiro. ;Temos um quadro positivo de perspectivas;, disse Dilma, no encerramento do Fórum Empresarial, que reuniu mais de 110 empresários brasileiros de diversos setores. ;Nosso processo de economia é virtuoso;, acrescentou ela, ao lembrar que a crise econômica internacional atingiu os emergentes como consequência dos ;graves; problemas enfrentados pela Europa e os Estado Unidos.

A presidente ressaltou que os países desenvolvidos, atingidos pelos impactos da crise econômica internacional, tiveram as dificuldades e fragilidades expostas. Como exemplo, ela citou o aumento das taxas de desemprego e a redução dos direitos sociais dos trabalhadores. ;Nossas economias sofreram um processo de desaceleração em decorrência [dos efeitos da crise global].;

Segundo Dilma, os avanços alcançados pelos países em desenvolvimento indicam a construção de uma nova realidade mundial. ;[O que] reforça uma tendência de profunda transformação que ocorre no mundo, nos fluxos do comércio e nos investimentos internacionais;, disse a presidente, ressaltando o que chamou de ;fonte de dinamismo internacional;. A presidente ratificou que é fundamental combater o protecionismo internacional, adotado principalmente pelos países desenvolvidos nas relações com os emergentes, e atuar no comércio multilateral na busca pela ;complementaridade; de atividades, respeitando os direitos de cada região.

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