Economia

Kia traz da Coreia do Sul o sedã Optima para brigar no segmento de luxo

postado em 05/04/2012 10:05
Campinas (SP) ; O pacifista indiano Mahatma Gandhi dizia que há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição. O Optima, carro que a Kia Motors acaba de lançar no Brasil, é muito bom ; e direi ao longo do texto o porquê. Vai despertar desejo até de quem não tem necessidade dele. Mas será que diretores, gerentes e engenheiros da empresa não estão com muita ambição ou mesmo uma expectativa exagerada em relação ao sucesso do carro? Sim, o Optima foi apresentado literalmente ao lado de feras de renome: Mercedes-Benz C180, BMW 320I, Ford Fusion, Hyundai Sonata (espécie de debutante) e o Volkswagen Passat. A Kia queria mostrar que o Optima é melhor que os outros, em muitos aspectos. Será?

Vejamos: o Optima não tem Bluetooth nem sistema de navegação, o tradicional GPS. Os braços do porta-malas tomam espaço da bagagem ; e, às vezes, até danificam-na. No Sonata, da coirmã Hyundai, a mecânica é igual. No VW Passat, o recurso é bem mais inteligente (sobe e desce por fendas laterais). As cores que a Kia ofertará são as tradicionalistas branca, prata e preta. Quase todos os sedãs de luxo oferecem a mesma coisa. O motor da Mercedes-Benz C180 Turbo desenvolve 156 cavalos, e os pneus têm 17;. Aí, muda: o do Optima faz 180cv e os pneus têm 18;. O Fusion 2.5 tem uma potência que chega mais perto do Optima: 173cv. O VW Passat de entrada, sem o pacote conforto, sai por R$ 106,7 mil. O sedã da Kia custa R$ 96,9 mil. Ficou na dúvida? Então, os executivos devem ter alguma razão. Afinal, marketing é para despertar esses sentimentos, não?

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