Economia

Governo quer que bancos revisem débitos para aliviar orçamento das famílias

Ao forçar o Banco do Brasil e a Caixa a reduzirem as taxas de todas as linhas de crédito, governo quer uma renegociação geral de débitos para aliviar o orçamento das famílias. Portabilidade de contas entre instituições será estimulada

postado em 07/04/2012 08:02
O governo pretende forçar a renegociação geral das dívidas dos brasileiros com os bancos. Ao determinar o corte drástico das taxas de juros cobradas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal nos empréstimos em geral, a presidente Dilma Rousseff quer que as instituições públicas atraiam os clientes dos concorrentes privados não só para ofertar crédito novo mais barato para quem tem condições de pagar, mas, principalmente, para reduzir os encargos atuais, por meio da portabilidade dos contratos ou da chamada ;compra de dívidas;. Se não quiserem perder correntistas, os bancos privados terão que fazer o mesmo, conforme avaliação do Palácio do Planalto.

A cobrança de encargos menores pelos Caixa e pelo BB começa na segunda-feira e inclui redução agressiva dos juros do cheque especial e do cartão de crédito, que variam de 8% a 11% ao mês, para taxas entre 1,35% e 4% mensais. O custo dos empréstimos consignados (com desconto em folha de pagamento) será a partir de 0,84%. Com isso, quem abrir conta nas duas instituições terá condições mais favoráveis para honrar seus compromissos.

Ao forçar o Banco do Brasil e a Caixa a reduzirem as taxas de todas as linhas de crédito, governo quer uma renegociação geral de débitos para aliviar o orçamento das famílias. Portabilidade de contas entre instituições será estimulada

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