Economia

Atrasos em atendimento representam 1% das queixas sobre os planos de saúde

postado em 20/04/2012 16:13
Brasília ; A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informou hoje (20/4), em nota, que as reclamações por desrespeito aos prazos máximos de atendimento aos usuários de planos de saúde recebidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) representam menos de 1% das consultas prestadas pelas operadoras em três meses.

No primeiro trimestre de vigência da norma de atendimento, a ANS registrou 2.981 reclamações de descumprimento da norma. Dos 1.016 planos de saúde em operação, 19% deles tiveram pelo menos uma queixa. A agência não divulgou o nome das operadoras. O balanço será apresentado a cada três meses.

;De acordo com projeções da federação sobre dados oficiais da ANS, as 2.981 notificações de investigação preliminar divulgadas pela agência relativas ao cumprimento do prazo de atendimento a beneficiários representam 0,005% do total de 61,5 milhões de consultas realizadas trimestralmente pelo setor, o que significa uma notificação a cada 20.651 consultas realizadas;, diz a nota da federação, que representa os 15 principais grupos de operadoras de planos de saúde.

Segundo a FenaSaúde, as empresas filiadas têm buscado ;permanentemente aperfeiçoar suas rotinas e processos de atendimento;.

Desde 19 de dezembro do ano passado, começou a valer o tempo máximo para a consulta, exame e cirurgia, que varia de três a 21 dias, dependendo da especialidade médica e do tipo de atendimento.

O beneficiário não deve esperar mais que sete dias úteis por uma consulta com pediatra, clínico, ginecologista, obstetra e para uma cirurgia geral. O atendimento deve ser imediato para situações de urgência e emergência. Para as demais especialidades médicas, o prazo é 14 dias. Para consultas com fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta, a espera deve ser, no máximo, de dez dias.

As operadoras que descumprirem a norma ficam sujeitas à multa de R$ 80 mil ou R$ 100 mil, em situação de urgência e emergência. Segundo a ANS, nenhum plano de saúde foi multado até o momento.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação