postado em 22/04/2012 09:20
As pressões do calendário da Copa do Mundo de 2014 estão obrigando a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a criar um padrão nacional de planejamento e execução de obras nos seus terminais. Não sem motivo: só agora, diante da premência de melhorar os serviços, a companhia descobriu que nem sequer tem as plantas dos aeroportos que administra. A situação é tão complicada que quaisquer reparos e ampliações resultam em interrupções, atrasos e gastos adicionais. Uma simples manutenção nos banheiros no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, ficou seis meses parada porque a construtora responsável não tinha em mãos o mapa dos encanamentos existentes no local.[SAIBAMAIS];Problemas desse tipo ocorrem com frequência porque não tínhamos centralizada na sede uma memória das obras feitas e muito menos o aprendizado com elas. A construção dos aeroportos e suas modificações físicas eram tocadas nas regionais e os planos tomavam rumos próprios;, explica José Eirado, diretor de Administração da Infraero. A estatal contratou a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), ligada à Universidade de São Paulo (USP), para atualizar as técnicas de gerenciamento de projetos em obras de 15 aeroportos prioritários, visando evitar surpresas ruins.
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