postado em 26/04/2012 11:45
A inflação no Brasil tende a seguir em declínio e, assim, a deslocar a direção da trajetória de metas, segundo reforçou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em ata da última reunião divulgada nesta quinta-feira (26/4). O BC persegue a meta de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo a ata, o Copom espera que a inflação fique em torno do centro da meta.Um dos instrumentos usados pelo Copom para que a inflação permaneça próxima à meta são as alterações na taxa básica de juros, a Selic. O Copom reduz a Selic quando considera que a inflação está sob controle e quer estimular a atividade econômica. No sentido oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária avalia que a economia está muito aquecida, com alta dos preços. Então, o Copom sobe a taxa para incentivar a poupança, desestimular o consumo e segurar a inflação.
No documento divulgado hoje, o Copom gerou a possibilidade de novas reduções da taxa básica, mas destacou que qualquer movimento de flexibilização adicional deve ser conduzido ;com parcimônia;. Em março deste ano, o BC reduziu a taxa Selic de 10,5% para 9,75% ao ano. Na reunião deste mês, houve nova redução de 0,75 ponto percentual para 9% ao ano.