postado em 01/05/2012 16:09
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, informou hoje (1;) que dirigentes das centrais sindicais vão se reunir na próxima quinta-feira (3) com a presidenta Dilma Rousseff para discutir os juros bancários. Paulinho, como é conhecido, participou da comemoração do Dia do Trabalho organizada por cinco centrais sindicais, na Praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo.Esta é a 15 ; edição da festa das centrais sindicais que, este ano, tem o lema "Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos". Entre as bandeiras do sindicalismo estão a defesa da indústria nacional e do emprego; aumento real de salários; redução da jornada para 40 horas semanais; trabalho decente; fim do fator previdenciário; aumento real dos benefícios dos aposentados que ganham acima de um salário mínimo; igualdade de salários para homens e mulheres que exercem as mesmas funções; qualificação profissional; e reforma agrária. Para atrair o público, a centrais sindicais contrataram músicos conhecidos e estão sorteando ao longo do dia 15 automóveis 0 quilômetro.
O sindicalista ressaltou que uma das questões que incomodam os sindicalistas é a que chamou de "fábrica de sindicatos", ou seja, a facilidade para que sejam criadas repreentações classistas no país. ;Isso enfraquece o movimento e precisamos tratar disso com o novo ministro do Trabalho [Brizola Neto] assim que ele assumir. Queremos resolver isso com critério. Queremos criar algumas regras para impedir essa indústria de sindicatos;.
O presidente da Força Sindical disse também que é normal que haja algum racha no partido dele, o PDT, por causa da indicação de Bizola Neto para assumir o Ministério do Trabalho e Emprego. ;Como havia três nomes [do partido na disputa pelo cargo] é normal que haja divergência na indicação de um deles. Qualquer um que fosse indicado teria problema, então, agora cabe a nós tentar consertar esse problema nos próximos dias;.
A nomeação de Brizola Neto, na avaliação de Paulo Pereira da Silva, mostra que a presidenta entendeu as reivindicações das centrais sindicais, que defendiam a escolha de um nome que tivesse boa relação com o movimento sindical.