Economia

Queda no ritmo de atividade provoca recuo das exportações brasileiras

Marta Vieira - Especial para o Correio
postado em 07/05/2012 08:20
Guanxi, Brasil! A expressão que abre as portas para os investidores forasteiros no mundo dos negócios chinês, selando uma ;relação próxima e de confiança;, ganha ares de mantra para empresas brasileiras, depois do freio imposto à economia do gigante asiático. De janeiro a março, a economia chinesa cresceu 8,1%, mostrando desaceleração frente à expansão de quase 9% no quarto trimestre de 2011. As exportações pesaram no resultado, que baixou pela quinta vez.

Na balança de comércio do Brasil, as exportações para a China alcançaram US$ 7,9 bilhões no trimestre, representando variação de 33 pontos percentuais abaixo do aumento de 2010 para 2011, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Exportadores e importadores chineses e brasileiros e especialistas ouvidos pelo Correio passaram a trabalhar num novo contexto de queda do fluxo de produtos entre os dois países e buscam opções para reduzir a dependência da oferta chinesa. As estratégias passam pela exploração de outros mercados na Ásia, a exemplo de Cingapura, Indonésia e Malásia, e pela abertura de canais de vendas de artigos sem similar nacional no Brasil.

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