postado em 22/05/2012 12:36
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu as medidas de estímulo ao setor automotivo e de bens de capital anunciadas na noite de segunda-feira (21/5), por causa do temor de que o a economia brasileira cresça menos que 3% este ano. Segundo ele, são medidas para reduzir o custo do investimento. ;No setor automotivo vamos reduzir o custo das tabelas dos veículos, de modo que estejamos dando mais um impulso para a manutenção da taxa de crescimento satisfatória no país;, afirmou, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na manhã desta terça-feira (22/5).[SAIBAMAIS]Preocupado com o cenário econômico, o governo anunciou medidas financeiras e tributárias e negociou com as empresas descontos nos preços e maiores facilidades nos pagamentos. No caso dos carros populares de até mil cilindradas (1.0) montados no Brasil, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi reduzido de 7% para zero. Para carros importados, a alíquota caiu de 37% para 30%.
Para veículos de mil cilindradas (1.0) a duas mil cilindradas (2.0), a alíquota para carros a álcool e "flex" (álcool e gasolina), no caso de empresas instaladas no Brasil, caiu de 11% para 5,5%. Para os importados, a alíquota foi reduzida de 41% para 35,5%. Para utilitários, a alíquota foi reduzida de 4% para 1% (empresas instaladas no país) e, para carros importados, de 34% para 31%.
Os fabricantes, por sua vez, podem dar desconto de 1% a 2,5% sobre a tabela dos veículos. O governo também anunciou redução de 2,5% para 1,5% ao ano do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para todas as operações de crédito de pessoas físicas.