postado em 30/05/2012 15:37
Depois de terem iniciado o ano em queda, os investimentos federais retomaram o ritmo de crescimento em abril. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30/5) pelo Tesouro Nacional, esses gastos ; que englobam obras públicas e o Programa Minha Casa, Minha Vida ; somaram R$ 21,1 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, 28,9% a mais que os R$ 16,4 bilhões desembolsados no primeiro quadrimestre de 2011.Os números constam do resultado fiscal do Governo Central (Tesouro, Previdência Social e Banco Central) para o mês de abril e mostram que os investimentos voltaram a crescer em relação aos primeiros meses do ano. Em janeiro, os gastos com investimentos tinham caído 1% em relação a janeiro do ano passado. Em fevereiro, veio a recuperação. O crescimento acumulado do bimestre já somava 3,3% na comparação com o primeiro bimestre de 2011. De janeiro a março, os investimentos dispararam e registraram alta acumulada de 23,5%.
A aceleração dos investimentos também se refletiu no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que gastou R$ 11,3 bilhões de janeiro a abril, crescimento de 50% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado. Nos meses anteriores, os gastos do PAC também tinham aumentado, mas em ritmo menor: 5,6% em janeiro, 19,1% no acumulado até fevereiro e 46,9% no acumulado até março.
Mesmo com a expansão nos últimos dois meses, os investimentos federais estão crescendo menos que em 2011. De acordo com o Tesouro Nacional, nos quatro primeiros meses do ano passado, esses gastos tinham registrado expansão de 29,4%.
O setor bancário continua sendo "frágil devido a um elevado endividamento do setor privado e empresarial", por sua alta exposição aos ativos tóxicos" após o estouro da bolha imobiliária" em 2008, criticou Bruxelas.
Nos últimos dias, a Espanha tem se preocupado também por um tema que até agora parecia controlado: um vertiginoso endividamento público. "A dívida pública foi convertida em um problema emergente e que cresce a uma velocidade aterradora", disse a Comissão.
De acordo com o relatório, o aumento da consolidação e da disciplina fiscal são necessários a nível regional para frear o rápido endividamento público.
Bruxelas parece preocupada em particular com a situação das 17 comunidades autônomas, consideradas as principais responsáveis do desvio orçamentário da Espanha em 2011.
O país com a pior cifra de desemprego em toda Europa (24,1% da população ativa) "necessita urgentemente da implementação de reformas estruturais", disse a CE.