Economia

Dilma diz ao rei da Espanha que é preciso ação conjunta para superar crise

postado em 04/06/2012 16:58
Dilma Rousseff, durante almoço oferecido ao rei da Espanha, Juan Carlos I, no Palácio ItamaratyApós encontro, nesta segunda-feira (4/6), em Brasília, com o rei da Espanha, Juan Carlos I, a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso uma ação coordenada entre os grandes atores da economia global, e não apenas entre os emergentes, para superação da crise financeira internacional e a retomada do crescimento. Por sua vez, o monarca demonstrou esperança nas políticas de reforma do governo espanhol.

Em discurso antes do almoço com o rei Juan Carlos I, Dilma Rousseff disse que a retomada do crescimento em nível global não pode depender apenas de medidas adotadas pelos países emergentes. "Em um momento de crise, é fundamental insistir em uma ação coordenada e solidária entre todos os grandes atores da economia mundial, em especial uma ação coordenada e solidária entre os próprios países da Europa", afirmou.

;Será essa a mensagem que o Brasil levará à Cúpula do G20, a afirmação da importância do crescimento econômico e, simultaneamente, a tomadas de medidas na área dos esforços macroeconômicos de estabilidade;, completou Dilma. A presidente disse ainda acreditar que os esforços para superar a crise europeia serão ;muito bem-sucedidos;.

[SAIBAMAIS]O rei da Espanha classificou como ;profunda; a crise econômica e financeira que, segundo ele, ;afeta e golpeia todos os países da União Europeia;. Juan Carlos I disse que seu país tem apresentado empenho e determinação para superar a crise. ;A economia espanhola tem fundamentos sólidos. Nossas contas com o exterior e nossas contas públicas se equilibram com rapidez. O governo está também fazendo reformas que não demorarão a dar frutos;, disse, durante o discurso.

A presidenta Dilma Rousseff defendeu, como medidas para enfrentar a crise, a criação de empregos, os esforços para acabar com a pobreza e ainda a promoção da justiça social. Ela também destacou a preparação brasileira para o caso de haver acirramento da crise internacional.

"O Brasil também está se preparando para ter, ante o acirramento das crises e de processos recessivos na economia internacional, uma política pró-cíclica de investimento. Nós temos imensas oportunidades, tanto na área de infraestrutura, transporte, energia e telecomunicação;, explicou.

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