Vânia Cristino/ Especial Estado de Minas
postado em 09/06/2012 08:00
Apesar de já ter atingido o menor patamar da história, ao ter sido fixada em 8,5% ao ano na semana passada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros (Selic) deverá sofrer pelo menos mais um, senão dois cortes seguidos de 0,5 ponto percentual. Essa é a interpretação de economistas que analisaram a ata da última reunião do colegiado, divulgada ontem pelo Banco Central (BC). Há quem arrisque ir mais além: ;uma taxa de 7,5% ao ano está caminhando para ser o teto, e não piso da taxa Selic;, disse Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora.As avaliações de que a trajetória de baixa está mantida provocaram ontem uma forte queda nas operações do mercado futuro de juros. No final da tarde, o contrato com vencimento em janeiro de 2013 foi negociado por 7,8% ao ano, ante cotação anterior de 7,89%. Os negócios para liquidação em janeiro de 2014 passaram de 8,28% para 8,14%.