Economia

Nível de consumo e crédito do brasileiro é sustentável, diz Mantega

postado em 14/06/2012 16:04
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (14/6) que o nível de consumo e de crédito no país é sustentável, pois a renda do brasileiro continua em crescimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira pesquisa mostrando que as vendas no varejo registraram em abril crescimento de 0,8% em relação a março.

Mantega disse que a inadimplência está caindo e atingiu patamares considerados bastante "toleráveis". Segundo ele, o endividamento das famílias está diminuindo: "temos pesquisas que mostram que as famílias andaram pagando as dívidas."

[SAIBAMAIS] De acordo com o ministro, com a queda na inadimplência e o aumento da renda, também é normal que as famílias tenham mais crédito. Para ele, houve uma mudança no Brasil: mesmo com o aumento do endividamento, quem não tinha crédito, agora passou a ter. Mantega ressaltou, porém, que com a crise internacional, o consumidor brasileiro tornou-se mais prudente nos últimos meses e, com o aumento de renda, passou a quitar parte dos débitos assumidos.



;Este é o diferencial do Brasil, onde a renda continua subindo, com o mercado de trabalho aquecido, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos e na Europa. A maior parte dos empréstimos no Brasil é de 12 meses, o que é fácil de pagar;, disse o ministro. Ele destacou que apenas os empréstimos habitacionais são de longo prazo e, mesmo assim, devem ser considerados como ;bons débitos; porque o comprador tem uma ativo que se ;só se valoriza; ao longo do tempo.

;Então, está havendo queda da inadimplência, e o crédito só aumenta. Vinha caindo, mas aumentou, permitindo um aumento do consumo que já pode ser visto na pesquisa do IBGE apresentada hoje. Estamos aumentando gradualmente o que é salutar: o nível de consumo e o de crédito.;

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação