Economia

Banco Central da China e da União Europeia cortam juros para deter a crise

postado em 06/07/2012 08:08
O medo de que o mundo mergulhe novamente em uma recessão prolongada e a percepção global de que as políticas adotadas para reverter esse quadro não estão surtindo o efeito esperado foram o pano de fundo de uma nova rodada de cortes de juros promovida nessa quinta-feira (5/7) por autoridades monetárias da Europa e da China. Ainda pela manhã o Banco Central Europeu (BCE) levou a taxa básica para o menor patamar histórico ; 0,75% ao ano. Logo depois, foi a vez do Banco da Inglaterra anunciar a ampliação do seu programa de compra de títulos em 50 bilhões de libras, levando o total para 375 bilhões de libras (US$ 585 bilhões). A medida, que visa aumentar o volume de dinheiro em circulação para ver se, com isso, a economia britânica se reaquece, seguiu-se ao inesperada redução de juros do Banco Central Chinês, a segunda em dois meses, derrubando a taxa básica do país para 6% ao ano.

As medidas tentam devolver o ânimo aos mercados após uma série de más notícias sobre o baixo ritmo de recuperação de algumas das mais importantes economias, como a dos Estados Unidos e a da Zona do Euro, que enfrentam um quadro de crescimento letárgico, e da própria China, onde o ritmo robusto de expansão das últimas décadas entrou em desaceleração.



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