Economia

Governo faz as contas para ver o que pode atender de demandas do servidor

postado em 10/07/2012 18:11
Ao comentar nesta terça-feira (10/7) as negociações do governo com os servidores públicos federais, que estão em greve por reajustes salariais, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, atribuiu a cautela na liberação de recursos à instabilidade financeira mundial.

;Continuamos discutindo com os servidores, mas estamos levando em conta a situação da crise internacional que é pouco favorável. Estamos fazendo todas as contas direitinho para ver o que é possível atendar da demanda;, disse a ministra, após participar do seminário Os Novos Paradigmas da Engenharia Brasileira. eclarou.

Cálculos do Ministério do Planejamento indicam que as demandas do funcionalismo público por aumento somam R$ 92,2 bilhões. Atualmente, a folha de pagamentos dos servidores públicos do Executivo, Legislativo, Judiciário, dos órgãos militares e do Ministério Público soma R$ 190 bilhões.

Só com o Executivo, os gastos chegam a R$ 60 bilhões. Com os reajustes pretendidos pelos servidores públicos federais, a folha salarial do Executivo mais do que dobraria, chegando a R$ 150,2 bilhões.



Sobre as concessões que têm vencimento próximo, a titular da pasta disse apenas que a atual preocupação governamental é aumentar as parcerias e não as renovações. ;Nossa preocupação é continuar o processo de concessões. Estamos menos preocupados com o que está para vencer e muito mais querendo garantir novos investimentos;, declarou a ministra a jornalistas, após participação no seminário Os Novos Paradigmas da Engenharia Brasileira.

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