Economia

Greve faz com que mercadorias fiquem encalhadas em Porto Seco de Anápolis

Com a fiscalização desarticulada pelas greves, US$ 80 milhões em mercadorias estão paradas. Remédios sem liberação preocupam

postado em 28/07/2012 08:00
Falta espaço para armazenar produtos. Anvisa quer que importadores se responsabilizem pelas cargasA greve dos servidores públicos federais está custando caro ao país. Só no Porto Seco localizado em Anápolis (GO), o maior do Centro-Oeste, existem mais de US$ 80 milhões em mercadorias estagnados. Entre os bens encalhados estão insumos destinados à indústria ; desde metalúrgica à de veículos. Mas o setor mais afetado pelas paralisações é, disparado, o farmacêutico, que depende de liberação de documentos de importação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal. Ambos os órgãos

Estão com operação reduzida há 20 dias em prol da campanha salarial de 2012. Segundo o diretor-superintendente do Porto Seco goiano, Edson Tavares, aproximadamente 720 toneladas de medicamentos lotam os galpões por falta de análise técnica da agência e do Fisco. Ele destaca que a situação mais preocupante é a dos remédios controlados, para os quais já faltam locais para armazenagem. Um dos galpões destinados a esse tipo de fármaco abriga 95 toneladas de produtos enquanto a capacidade é, em média, de 57 toneladas. ;Não temos mais onde estocá-los. Os dois carregamentos de remédios que chegaram no início da semana só podem ser guardados até hoje (ontem) e, ainda sim, em um espaço alternativo;, disse o diretor.

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