Economia

Sistemas da Petrobras vão receber investimentos para melhorar produção

postado em 30/07/2012 18:37
Rio de Janeiro ; Os sistemas de produção de petróleo da Bacia de Campos, principalmente dos poços que estão em funcionamento desde a década de 1980, e que vinham perdendo eficiência, vão receber um investimento de US$ 5,6 bilhões para melhorar a sua capacidade produtora.

A gerente de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, disse nesta segunda-feira (30/7) que a eficiência operacional desses sistemas vinha caindo desde 2009 ; uma diminuição que chegava a cerca de 25 mil barris de petróleo por dia. A média de produção teve o seu pior momento no ano passado, quando chegou a 71% contra uma média nacional em campos maduros (mais antigos) de 90%.

De acordo com a gerente, dos US$ 5,6 bilhões, US$ 1 bilhão serão na forma de investimento e o restante, US$ 4,6 bilhões, relativo a ;despesas de custeio;. ;Nos acreditamos que estes investimentos, além de aumentar a eficiência operacional e, consequentemente, reduzir a curva de declínio natural aos campos maduros permitirão à companhia uma receita líquida adicional de US$ 1,6 bilhão a US$ 3,3 bilhões até 2016;.

O Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef) foi lançado na última sexta-feira (27/7) pela presidente da Petrobras, Graças Foster, em Macaé, no norte fluminense, e tem por objetivo contribuir para a elevação da curva de petróleo prevista no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, da Petrobras, que prevê investimentos no período de US$ 236,5 bilhões.



;O programa consiste em 15 iniciativas para recuperar a produção e aumentar a disponibilidade operacional de poços, sistemas submarinos e plataformas;, disse Solange Guedes. Ela também ressaltou a rapidez do retorno da iniciativa. ;O dispêndio em ativos maduros tem retorno imediato, uma vez que os sistemas de produção já estão em operação, já estão no campo, em funcionamento. O que nós estamos fazendo é aportando novos recursos e tecnologias para chegarmos a uma produção mais eficiente e, portanto, de retorno imediato;, completou.

Para Solange Guedes, ;a partir deste ano espera-se iniciar a retomada da eficiência operacional dos atuais 71% [relativos ao fechamento de 2011], até chegar gradativamente a 90% em 2016;.

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