postado em 01/08/2012 17:07
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério da Educação (MEC) pretendem discutir e elaborar mecanismos para definir prioridades para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na 1; Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que será realizada entre dias 8 e 11 de agosto, em Brasília.O tema foi discutido nesta quarta-feira (1;/8) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, por técnicos do MTE e por secretários estaduais do Trabalho, na reunião do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset).
De acordo com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antônio de Oliveira, a ideia é partir do Plano Brasil Maior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que define prioridades do Brasil em termos de investimento, para então definir as profissões que deverão ser alvo do Pronatec.
[SAIBAMAIS];Deve ser elaborado um mapa da questão da mão de obra pelo lado da demanda. Hoje em dia, os cursos mais ofertados são de ;prateleira;, que não atendem às demandas do mercado de trabalho. Precisamos saber que tipo de calibragem essa política [educação profissional] requer para dar vazão de forma articulada, com maiores ganhos sobretudo aos trabalhadores.;, disse o secretário.
Para Oliveira, o mapeamento da demanda é ;crucial; para o futuro da educação profissional.
Demanda - Segundo o ministro Brizola Neto, o Executivo deve identificar a demanda do mercado para ofertar a qualificação profissional de acordo. ;O Pronatec veio para solucionar as dificuldades e os gargalos. A qualificação deve estar amparada na realidade do mercado de trabalho;, disse o ministro.
Brizola Neto informou que os investimentos nos estados deverão ser feitos de forma regionalizada, de acordo com as vocações de cada área. Daí as discussões sobre a elaboração de um sistema único de emprego, apoiada pelos estados, que também será colocado em pauta na conferência da próxima semana.
Representantes das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul manifestaram interesse na melhor definição do papel de cada ente federado nas políticas tripartites (União, estados e municípios) para o Trabalho e Emprego.
;É necessária a implementação de um sistema público, único, universal, padronizado, alinhado e territorializado. É no território onde as coisas acontecem;, disse a representante da região Norte, a secretária do Trabalho de Roraima, Célia Mota de Carvalho.