postado em 15/08/2012 13:03
Acabou sem acordo a reunião entre os servidores públicos da Polícia Federal e o governo, realizada na manhã desta quarta-feira (15/8) no Ministério do Planejamento. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapefe), que representa os cargos de agente escrivão e papiloscopista, buscava definir junto ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, um reconhecimento formal da carreira. Segundo o presidente da Fenapefe, Marcos Wink, os trabalhadores não possuem a devida valorização pela exigência do nível superior. Para eles, é fundamental que haja vantagens e melhorias nas atribuições. [SAIBAMAIS]Wink explicou que os policiais federais recebem o pior salário das Carreiras Típicas de Estado. Ele afirmou que, de 2002 a 2010, o percentual com gasto de aumento foi de 37%. No mesmo período, técnicos da Receita Federal tiveram um reajuste de aproximadamente 400%. Ele apontou que as outras categorias possuem remunerações que vão de R$ 13 mil a R$ 20 mil, enquanto servidores da Polícia Federal recebem em torno de R$ 7 mil a R$ 12 mil. Sem um plano definido para a reestruturação da carreira, a Fenapefe anunciou que será retomada nesta quinta-feira (16/8) a operação-padrão, em um dia denominado como "quinta-feira negra". Dessa forma, portos, aeroportos e fronteiras secas devem ser afetados com minuciosas fiscalizações.
Educação em Pauta
Nesta tarde, o Ministério do Planejamento deve se reunir com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Foi oferecido aos trabalhadores um reajuste salarial de 15,8% em três anos. A proposta, que foi rejeitada pelos técnicos administrativos das universidades federais, fez a Fasubra realizar uma contraproposta de 15% em um ano. A oferta não vingou e agora o encontro desta tarde deve debater nova contraproposta feita pela Fasubra, de 25% em três anos.