Economia

Guia elaborado pelo Correio ajuda o cidadão a investir no Tesouro Direto

postado em 19/08/2012 06:44

Diante das incertezas acerca do crescimento global e da recuperação da economia brasileira, cada vez mais pessoas estão se convencendo da importância de ter um pé de meia para se proteger em momentos de crise.

Dos diversos tipos conhecidos de aplicações, a poupança e a bolsa aparecem como os mais populares. Mas cada um oferece um tipo diferente de retorno. A poupança é indicada para pessoas ultraconservadoras. Já o mercado financeiro é mais recomendado àqueles de sangue frio e disposição para enfrentar riscos.

Rentabilidade
Nos últimos cinco anos, títulos do Tesouro Direto renderam mais que as principais aplicações financeiras (em %)

No meio termo aparece o Tesouro Direto, um investimento seguro, garantido pelo governo federal, e que apresenta, em certos casos, retornos maiores que outras aplicações como a poupança, fundos DI e até mesmo a Bolsa.

Para investir no Tesouro Direito, é preciso, no entanto, ter paciência. São vários caminhos a serem decifrados desde o cadastramento do aplicador, por uma instituição financeira credenciada, à escolha da carteira de títulos a serem comprados.

Confira, a seguir, um guia para ajudá-lo nessa tarefa.

MANUAL DO INVESTIDOR

1; passo
Vá ao site do Tesouro Direto e escolha uma instituição financeira para se cadastrar.
Essa instituição é quem ficará responsável pelo seu cadastro junto à bolsa de valores e também pelo recolhimento das taxas e dos impostos de cada operação. Por esse serviço, podem ser cobradas que variam de 0% a 0,5%, dependendo da instituição.

2; passo
Escolha o título que melhor se encaixe no seu perfil de investimento. São basicamente três tipos. Os indexados à taxa Selic oferecem remuneração dos juros básicos. Títulos de inflação são mais indicados para o investidor de longo prazo, que não tem pressa de reaver o dinheiro de volta. Já os papéis prefixados são indicados para investimentos de curto prazo, que saberá, no momento da compra, exatamente quanto receberá pelo título ao fim do prazo de investimento.

3; Passo
Finalize a compra e fique atento à rentabilidade do papel. O valor mínimo para começar a aplicar é R$ 30, desde que corresponda a uma fração de pelo menos 10% do título a ser comprado. E o valor máximo é R$ 1 milhão. Fique atento também às taxas cobradas para investir. Além do custo com o agente de custódia, a bolsa de valores cobra uma taxa anual de 0,3% do investimento, além de uma taxa de 0,1% que é cobrada uma única vez no momento da compra do título.

Tributação:
As aplicações no Tesouro Direto são tributadas da mesma forma que outros investimentos em renda fixa, à exceção da poupança, que é isenta de impostos. A vantagem é que essa tributação é regressiva conforme o tempo da aplicação. Aplicações menores que 180 dias pagam alíquota de 22,5% de Imposto de Renda. Esse percentual vai caindo até estacionar em 15%, para investimentos com resgate igual ou superior a 720 dias.

Ouça poadcast com a economista Flávia Fernandes Barbosa, do Tesouro Nacional, que explica como investir no Tesouro Direto

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Veja simulações e links úteis para começar a investir







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