postado em 20/08/2012 08:03
As reuniões desta semana entre representantes dos servidores públicos e do governo para discutir a reposição salarial do funcionalismo serão decisivas. Nos próximos dias, os resultados de assembleias sindicais definirão se o movimento grevista, que já atinge 33 categorias, vai se intensificar ou perder força. Os líderes dos trabalhadores consideram insuficiente a proposta de aumento linear de 15,8%, parcelados em três anos, feita pelo Planalto, e insistem em correções mais elevadas. Mas, até agora, a resposta oficial tem sido a de que as contas públicas não permitem índices mais generosos.
A partir de hoje, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, terá reuniões diárias com mais de 20 categorias, entre elas, os grevistas do Ministério da Saúde, do Hospital das Forças Armadas (HFA) e da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Econômico (SNDE). O governo argumenta que não tem recursos para aumentar os vencimentos da maior parte dos servidores e, ao mesmo tempo, cuidar dos programas de estímulo para defender a economia dos efeitos recessivos da crise internacional. Sem contar que a arrecadação tributária vem perdendo força.