postado em 01/09/2012 08:04
Madri ; A partir de hoje, cerca de 500 mil imigrantes que vivem em situação irregular na Espanha ; dos quais 60 mil brasileiros, de acordo com estimativas do Itamaraty ; não terão mais direito à assistência médica gratuita no sistema público de saúde. A medida, que faz parte do programa de redução de despesas adotado pelo governo para reequilibrar o orçamento, vem provocando a reação de comunidades médicas, organizações não governamentais e até de administrações locais, que ameaçam não obedecer à legislação.Ontem a vice-primeira-ministra, Soraya Sáenz de Santamaría, disse que as comunidades autônomas que decidirem manter o atendimento aos imigrantes não legalizados serão obrigadas a ressarcir o sistema unificado de saúde pelos custos. Ontem, a província da Galícia, governada pelo mesmo partido que está no poder, o PP, anunciou que não seguirá a determinação, unindo-se a País Basco, Andaluzia, Catalunha, Astúrias e Ilhas Canárias, que já haviam tomado idêntica decisão.