Economia

Líderes de Itália e Espanha pedem por mais solidariedade na Zona Euro

Agência France-Presse
postado em 21/09/2012 20:44

Roma - Os líderes de Itália, Mario Monti, e Espanha, Mariano Rajoy, pediram por mais solidariedade por parte da Zona Euro nesta sexta-feira (21/9), durante conversações em Roma. Monti aproveitou para pedir ao primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, para que implementasse logo as reformas necessárias.

Em um dia de agenda cheia, Monti também se encontrou com o primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, que estava na capital italiana para um encontro com o movimento político Internacinal Democrata Centrista.

Monti e Rajoy enfatizaram a necessidade de se trabalhar de maneira "solidária, construtiva e responsável" dentro da Zona Euro para estabilizar os mercados, disse o governo italiano em um comunicado.

Monti também elogiou o trabalho que o primeiro-ministro grego está realizando e encorajou o governo do país a continuar a consolidar as finanças públicas e a implementação de todas as reformas necessárias.

"Monti e Samaras reafirmaram sua convicção na absoluta necessidade em proteger a integridade da Zona Euro, estabilizar o mercado e continuar o processo de integração europeia", diz o comunicado.

[SAIBAMAIS]A Grécia está prestes a finalizar uma sessão de cortes de 11,5 bilhões de euros (14,8 bilhões de dólares), necessários para que o país receba outros 31 bilhões de euros de seus credores.

O governo grego tem pedido aos seus credores uma extensão de dois anos para as metas fiscais, enquanto que os sindicatos convocaram uma greve geral para quarta-feira para protestar contra as propostas de novas medidas de austeridade.

Após conversas com o primeiro-ministro irlandês, o governo italiano declarou que Monti e Kenny viram as recentes decisões do Banco Central Europeu e do Tribunal Constitucional da Alemanha como "um passo decisivo para a estabilização do euro".

Monti também elogiou o progresso feito pela Irlanda nos últimos meses, que têm permitiu o retorno do governo irlandês sobre o mercado de empréstimos em julho", depois de uma pausa de dois anos.

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