Economia

Governo Federal quer assegurar empregos com novo regime automotivo

Priscilla Oliveira
postado em 04/10/2012 10:09
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (4/10) que o objetivo do novo regime automotivo, conforme antecipou o Correio, é ;dar um impulso forte à indústria brasileira;. ;Já temos umas das indústrias mais fortes do mundo, e com esse regime, esperamos aumentar isso;, contou o ministro.

Para a Fazenda, a indústria automotiva é um dos setores que mais investe no Brasil, e com o novo regime, essa parcela de aportes deve aumentar. ;A indústria automotiva representa uma participação importante no PIB (Produto Interno Bruto) industrial. Mais de 20%;, disse Mantega. Ele contou que esse setor deve investir US$ 22 bilhões ;para os próximos dois anos; no Brasil. ;É importante ressaltar que mesmo durante a crise de 2008, que dura até os dias de hoje, enquanto a indústria mundial se deteriorava, aqui no Brasil, a indústria se expandiu;, ponderou.

[SAIBAMAIS]O ministro falou que quer que a indústria continue investindo, ;gerando inovação tecnológica e aumento da eficiência energética;. Para isso, ;o governo está dando incentivos;, disse. Com isso, o governo quer assegurar empregos nessa industria. ;A economia brasileira é uma das que mais gera empregos, e vai continuar assim;, contou o ministro. Mantega contou também que irá condições para que o consumidor seja privilegiado com o novo regime. ;Estamos criando as condições para que, seja o trabalhador brasileiro, seja o consumidor, possa ser beneficiado com esse regime;, afirmou.



Ponto de equilíbrio

O conjunto de medidas do novo regime automotivo irá balizar a nova política de tributos sobre a produção de automóveis no Brasil. O acordo estabelece um índice de nacionalização de peças e componentes utilizados pela indústria, além de limitar os níveis de poluição dos veículos a patamares próximos aos praticados na União Europeia. As medidas saem com um mês de atraso, devido aos ataques que países desenvolvidos vêm fazendo as medidas tomadas pelo governo para defender a indústria nacional contra a invasão de produtos importados. Até a noite dessa quarta-feira (3/10), os técnicos definiam os últimos detalhes da política, que vai vigorar entre 2013 e 2017.

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