O Banco Mundial (Bird) vê a briga entre o Brasil e os Estados Unidos no campo comercial como um movimento natural de autopreservação de duas das maiores economias globais, em meio a um cenário adverso de crise. O estranhamento entre os dois países se aprofundou depois que ambos os lados adotaram políticas de defesa de seus mercados que foram mutuamente tachadas de ;protecionismo;.
Leia mais notícias em Economia
No meio do fogo cruzado, o Bird procurou se esquivar a comprar um lado. Para a diretora da instituição no Brasil, a norte-americana Deborah Wetzel, ainda que as reclamações de Brasília contra as políticas expansionistas de Washington fossem acertadas, isso não mudaria o fato de que a economia dos EUA está enfrentando um dos seus momentos mais conturbados, em função das turbulências globais. ;O Brasil precisa fazer algo (para combater a crise), mas os EUA também precisam;, diz.