Economia

Barreira a abusos de planos de saúde atinge 85% dos contratos em vigor

Antonio Temóteo, Priscilla Oliveira
postado em 26/10/2012 08:55
'Estamos, com a resolução nº 39, dando transparência e estabilidade ao aumento dos valores pagos pelos usuários de planos. Pelo sistema em vigor, basta uma pessoa usar o convênio um pouco além do normal para a mensalidade disparar, pois a conta é rateada por poucos. A correção é diferenciada por plano, mesmo que as operadoras administrem vários contratos', diz Maurício Ceschin, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) baixou ontem resolução para coibir os abusos nos reajustes de planos de saúde coletivos e por adesão com menos de 30 beneficiários cada um. Esses convênios representam 85% do total dos contratos em vigor no país e agregam mais de 2 milhões de beneficiários. Em alguns casos, a correção das mensalidades chega a 40% por ano. ;Estamos, com a resolução n; 39, dando transparência e estabilidade ao aumento dos valores pagos pelos usuários de planos. Pelo sistema em vigor, basta uma pessoa usar o convênio um pouco além do normal para a mensalidade disparar, pois a conta é rateada por poucos. A correção é diferenciada por plano, mesmo que as operadoras administrem vários contratos;, disse o presidente da ANS, Maurício Ceschin.

A partir de 2013, as empresas terão que avaliar conjuntamente os planos e definir um único reajuste. Ou seja, os custos serão diluídos por um grupo maior de consumidores. Com isso, a tendência é de os aumentos anuais serem menos pesados, preservando o orçamento das famílias. ;Esses planos estavam soltos. Agora, fechamos todas as pontas, pois já definimos a correção dos contratos individuais e, no caso dos convênios de grandes companhias, já ocorre a socialização dos riscos;, afirmou Ceschin. ;Estamos criando uma rede de proteção a um grupo importante de usuários;, acrescentou.



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