Economia

Greve dos bancários explica alta de juros para pessoas físicas em setembro

Vânia Cristino/ Especial Estado de Minas
postado em 26/10/2012 13:11
A greve dos bancários em setembro prejudicou o consumidor porque impediu que os clientes tivessem acesso a empréstimos mais baratos, além de contribuir para a manutenção dos níveis de inadimplência. Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, como consequência da paralisação, que chegou a comprometer um terço do mês de setembro, a taxa média das operações de crédito para pessoas físicas subiu 0,2 pontos de porcentagem, de 35,6% ao ano em agosto para 35,8% ao ano em setembro. Mesmo assim, é a segunda taxa mais baixa da série histórica. No ano, a taxa de juros média para as famílias já caiu 8 pontos percentuais.

Como a taxa de juros caiu significativamente para as empresas, a taxa média global recuou de 30,1% ao ano em agosto para 29,9% ao ano em setembro. Foi o sétimo mês consecutivo de queda na taxa média de juros, que está no menor patamar da série histórica, iniciada em junho de 2000. Já a inadimplência está difícil de cair. Tanto o índice de atraso geral quanto as operações contratadas com pessoas físicas estão exatamente no mesmo nível há três meses. Para as pessoas físicas o nível de inadimplência é de 7,9%.

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