Agência France-Presse
postado em 02/11/2012 09:53
Madri - O diretor geral do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), Charles Dallara, estimulou a Espanha a solicitar o mais rápido possível uma ajuda financeira europeia, que deve ser considerada um "reconhecimento" a seus esforços, em uma entrevista ao jornal El País.
"Acredito que, ao invés de ver o pedido de resgate como um contratempo para o governo, deveria ser considerado um reconhecimento do que fez até o momento", disse o diretor deste grupo de interesses que reúne os maiores bancos do mundo.
"A Espanha adotou medidas de ajuste difíceis com o governo de Mariano Rajoy e não acredito que um programa de assistência com a Europa, que incluísse potencialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), imporia muitas cargas adicionais", completou.
O Banco Central Europeu (BCE) divulgou em setembro um programa de compra de dívida pública para apoiar sobretudo a Espanha, mas o país primeiro deve formular o pedido de ajuda ao fundo europeu.
A Espanha continua evitando o pedido por temer as duras condições que seriam impostas e por considerar que os mercados ficaram mais calmos com o anúncio do BCE. Mariano Rajoy disse na segunda-feira a solicitação não é indispensável no momento.
"Acredito que, ao invés de ver o pedido de resgate como um contratempo para o governo, deveria ser considerado um reconhecimento do que fez até o momento", disse o diretor deste grupo de interesses que reúne os maiores bancos do mundo.
"A Espanha adotou medidas de ajuste difíceis com o governo de Mariano Rajoy e não acredito que um programa de assistência com a Europa, que incluísse potencialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), imporia muitas cargas adicionais", completou.
O Banco Central Europeu (BCE) divulgou em setembro um programa de compra de dívida pública para apoiar sobretudo a Espanha, mas o país primeiro deve formular o pedido de ajuda ao fundo europeu.
A Espanha continua evitando o pedido por temer as duras condições que seriam impostas e por considerar que os mercados ficaram mais calmos com o anúncio do BCE. Mariano Rajoy disse na segunda-feira a solicitação não é indispensável no momento.