O governo acendeu o sinal de alerta. Apesar das desculpas de que o tombo de 1% na produção industrial em setembro ; interrompendo três meses de alta ; decorreu do menor número de dias úteis no mês, a preocupação é generalizada com fraqueza da economia. Feitas e refeitas as contas, a equipe da presidente Dilma Rousseff já admite, nos bastidores, que está cada vez mais difícil o Produto Interno Bruto (PIB) avançar a um ritmo de 4% em 2013, como alardeado nos últimos dias.
É verdade que, no terceiro trimestre, o PIB mostrou um fôlego maior, crescendo 1,3% ante o segundo, conforme cálculos do Banco Santander. Mas, nos próximos meses, o ritmo de expansão voltará a ser semelhante ao verificado entre janeiro e junho, indicando que as medidas de estímulos ao consumo sancionadas pelo Ministério da Fazenda e os cortes de juros promovidos pelo Banco Central estão longe de apresentar os resultados esperados.