Rosana Hessel
postado em 07/11/2012 09:49
Em meio a uma enxurrada de queixas de operadores sobre a reforma do setor elétrico apresentada pela presidente Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto avisou ontem que partirá para a briga contra os rebeldes e não cederá um milímetro no que já foi anunciado. Depois de ser orientado pessoalmente pela presidente, o ministro interino de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, foi categórico ao afirmar que a Medida Provisória n; 579 ; com as regras para as concessões, em tramitação no Congresso ; e as novas tarifas, receitas e indenizações apresentadas às companhias estão bem claras e cabe a elas aceitarem ou não os termos para a renovação dos contratos que vencem a partir de 2015. A meta do governo é baratear, em média, as contas de luz em 20% já no início do ano que vem.
;Nos casos em que as empresas não aceitarem as condições impostas, o governo pegará de volta os ativos e fará uma nova licitação. Vamos apresentar aos que participarem do leilão as mesmas condições oferecidas aos atuais concessionários;, afirmou Zimmerman, ontem, ao lado do presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, e do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Diante da posição do governo de não ceder às pressões, o ministro pediu aos parlamentares que tenham bom-senso e aprovem a MP como ela está, para o bem dos consumidores brasileiros. ;O benefício será repassado a todos, com a redução do preço da energia;, assegurou.