Agência France-Presse
postado em 15/11/2012 20:17
Washington - Dois supervisores da petroleira britânica BP foram acusados formalmente de homicídio culposo e violação de uma lei ambiental devido ao vazamento de petróleo no Golfo do México, anunciou nesta quinta-feira (15/11) o secretário americano de Justiça, Eric Holder, em Nova Orleans.
Ao revelar o acordo amigável entre autoridades americanas e a gigante do petróleo, Holder acrescentou que um terceiro funcionário havia sido formalmente acusado de mentir ao Congresso dos Estados Unidos após a catástrofe ambiental, que causou a morte de 11 pessoas em abril de 2010.
Os dois supervisores - que trabalhavam na plataforma Deepwater Horizon, que explodiu, lançando centenas de milhões de litros de óleo cru no Golfo do México - também foram acusados de negligência e má conduta, uma vez que "não agiram de forma adequada para evitar a explosão".
O terceiro funcionário da BP "subestimou de forma intencional" a quantidade de petróleo derramado, ocultou informações e mentiu ao Congresso, para "fazer com que a maré negra parecesse menos catastrófica", afirmou o secretário de Justiça.
Segundo Holder, a gigante do petróleo declarou-se culpada das 11 acusações de homicídio, duas de violação das leis ambientais e uma de obstrução.
A BP comprometeu-se a pagar "a maior multa da história americana", de mais de 4 bilhões de dólares, a autoridades do país, para evitar um julgamento que deveria começar em fevereiro. A empresa informou ainda que pagará 525 milhões de dólares ao órgão que regulamenta o mercado de ações americano (SEC).
Ao revelar o acordo amigável entre autoridades americanas e a gigante do petróleo, Holder acrescentou que um terceiro funcionário havia sido formalmente acusado de mentir ao Congresso dos Estados Unidos após a catástrofe ambiental, que causou a morte de 11 pessoas em abril de 2010.
Os dois supervisores - que trabalhavam na plataforma Deepwater Horizon, que explodiu, lançando centenas de milhões de litros de óleo cru no Golfo do México - também foram acusados de negligência e má conduta, uma vez que "não agiram de forma adequada para evitar a explosão".
O terceiro funcionário da BP "subestimou de forma intencional" a quantidade de petróleo derramado, ocultou informações e mentiu ao Congresso, para "fazer com que a maré negra parecesse menos catastrófica", afirmou o secretário de Justiça.
Segundo Holder, a gigante do petróleo declarou-se culpada das 11 acusações de homicídio, duas de violação das leis ambientais e uma de obstrução.
A BP comprometeu-se a pagar "a maior multa da história americana", de mais de 4 bilhões de dólares, a autoridades do país, para evitar um julgamento que deveria começar em fevereiro. A empresa informou ainda que pagará 525 milhões de dólares ao órgão que regulamenta o mercado de ações americano (SEC).