Agência France-Presse
postado em 24/11/2012 21:12
Bruxelas - Os ministros das finanças da zona do euro discutiram neste sábado (24/11), por telefone, a redução da dívida grega e "chegaram a um acordo sobre a base para as negociações com o FMI", afirmou à AFP uma fonte europeia ligada às tratativas.
A conferência por telefone, não confirmada oficialmente, durou quase 90 minutos, e seu objetivo foi preparar o encontro previsto para a próxima segunda-feira, em Bruxelas, para desbloquear uma parcela da ajuda à Grécia de, ao menos, 31,2 bilhões de dólares.
Antes de dar o sinal verde, os credores públicos de Atenas (zona euro, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) devem chegar a um acordo sobre como reduzir a dívida grega para que no futuro o país possa recorrer ao financiamento dos mercados.
Os ministros das Finanças dos 17 países acertaram neste sábado reduzir as taxas de juros dos empréstimos bilaterais já concedidos a Atenas dentro do primeiro programa de ajuda à Grécia, mas sem fixar quais serão as novas taxas. O grupo também decidiu dar ao país parte dos lucros obtidos pelos bancos centrais nacionais e pelo BCE sobre os bônus gregos.
A base de uma compra da dívida grega "foi acertada". O Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ficará encarregado de comprar a dívida grega no mercado secundário, mas falta definir em que proporção, revelou à AFP o funcionário.
Ainda não "sabemos se o FMI estará de acordo" com tais medidas, já que como está previsto não será possível reduzir a dívida da Grécia a 120% do PIB até 2020, um objetivo que parece muito firme por parte do Fundo Monetário Internacional.
A conferência por telefone, não confirmada oficialmente, durou quase 90 minutos, e seu objetivo foi preparar o encontro previsto para a próxima segunda-feira, em Bruxelas, para desbloquear uma parcela da ajuda à Grécia de, ao menos, 31,2 bilhões de dólares.
Antes de dar o sinal verde, os credores públicos de Atenas (zona euro, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) devem chegar a um acordo sobre como reduzir a dívida grega para que no futuro o país possa recorrer ao financiamento dos mercados.
Os ministros das Finanças dos 17 países acertaram neste sábado reduzir as taxas de juros dos empréstimos bilaterais já concedidos a Atenas dentro do primeiro programa de ajuda à Grécia, mas sem fixar quais serão as novas taxas. O grupo também decidiu dar ao país parte dos lucros obtidos pelos bancos centrais nacionais e pelo BCE sobre os bônus gregos.
A base de uma compra da dívida grega "foi acertada". O Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ficará encarregado de comprar a dívida grega no mercado secundário, mas falta definir em que proporção, revelou à AFP o funcionário.
Ainda não "sabemos se o FMI estará de acordo" com tais medidas, já que como está previsto não será possível reduzir a dívida da Grécia a 120% do PIB até 2020, um objetivo que parece muito firme por parte do Fundo Monetário Internacional.