Vânia Cristino/ Especial Estado de Minas, Priscilla Oliveira
postado em 16/12/2012 07:53
Seu gerente falou tanto que o convenceu a adquirir um cartão de crédito diferenciado. Você nem se importou em pagar a taxa de anuidade que, ao contrário dos cartões básicos, é bem salgada. As vantagens eram muitas, a começar pelo programa de recompensas. Com o cartão top de linha você tem acesso a diversos serviços e pode trocar seus pontos por passagens aéreas e vários tipos de produtos. Certo?Não é bem assim. Enquanto você está só pagando, na expectativa de usufruir dos benefícios, tudo parece um mar de rosas. As dores de cabeça só aparecem na hora em que você resolve resgatar os pontos. É o caso do servidor público Gabriel Moreira Pinto, 25 anos. Como muitos consumidores que pretendiam viajar no fim do ano, ele foi pego de surpresa pela mudança de regras feitas pelos bancos no meio do jogo, e sem avisar ninguém.
No Itaú, instituição da qual Gabriel é cliente, o total subiu de 5 mil para 20 mil. Viajante assíduo, ele teve que tirar do bolso o dinheiro das passagens de uma viagem à Bahia, mesmo tendo 16 mil pontos acumulados pelas compras feitas com o cartão de crédito. ;Antes, quando o limite era de 5 mil pontos, eu podia acumulá-los em dois ou três meses e fazer viagens curtas. Agora, para conseguir resgatar 20 mil milhas, vou precisar de, aproximadamente, um ano e, nesse meio tempo, ficar comprando passagens;, desabafa.
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