postado em 20/12/2012 12:48
A confiança do consumidor recuou após dois meses consecutivos de crescimento. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado hoje (20/12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) registrou 115,2 pontos em dezembro, ante 117 pontos registrados em novembro, o que representa um recuo de 1,5%. O índice mostra que os brasileiros estão mais pessimistas em relação à economia do país. Em relação a dezembro de 2011, no entanto, o índice apresenta um crescimento de 1,6%.A expectativa de desemprego foi o índice que apresentou a maior queda, ficou 5,1% menor em relação ao mês passado, o que representa que os brasileiros estão mais receosos. O índice de situação financeira também recuou, registrando uma queda de 2,3% em relação a novembro. Em relação à expectativa de renda pessoal, o índice apresentou um leve recuo de 0,3%.
O Inec mostra também que os brasileiros estão menos confiantes em relação ao aumento do poder aquisitivo. A expectativa de compras de bens de maior valor recuou 1,3% em relação ao mês passado. Quanto à inflação, a pesquisa também mostrou pessimismo. O índice registrou queda, também de 1,3%, em relação ao mês passado.
O endividamento foi o único componente que não apresentou queda, cresceu 0,7% em relação a novembro deste ano. De acordo com a CNI, isso indica que ;os entrevistados não aumentaram seu endividamento no mês;.
Quando comparados a dezembro de 2011, no entanto, a maioria dos índices mostrou aumento. A expectativa de desemprego aumentou 4% e o índice de inflação ficou 3,4% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. A expectativa de renda pessoal teve um aumento de 1,6% e o índice de endividamento aumentou 2,5%.
O índice de situação financeira e de expectativa de aumento nas compras de bens de maior valor mantiveram-se praticamente constantes, apresentando uma variação positiva de 0,3%.
Em comparação com os demais meses de 2012, dezembro registrou expectativas melhores. No começo do ano, o índice registrou 113,2 pontos em janeiro e 112,8 em fevereiro. Em maio, houve um aumento, para 114,6, no entanto, em junho, o índice voltou a cair para 112,6. Outubro (116,4) e novembro (117,0) foram as maiores altas do ano.
A pesquisa foi realizada em parceria com o Ibope Inteligência. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro. As informações refletem as expectativas para os próximos seis meses.