postado em 25/12/2012 06:03
O cearense radicado no Distrito Federal Eduilson Pereira dos Santos, de 21 anos, sempre foi um bom aluno. O segundo de três filhos de um trabalhador da construção civil e de uma babá tinha a certeza de que o ensino médio regular lhe daria uma boa chance no mercado de trabalho até conseguir entrar na faculdade. Não foi o que aconteceu quando terminou essa fase escolar aos 17 anos. ;Achei que seria suficiente para conseguir um bom emprego, mas não foi;, relembra. Foi quando ouviu falar em curso técnico em segurança do trabalho.
;Pesquisei, gostei e fiz inscrição no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial);, conta. Isso foi em 2010. Desde então, tudo mudou na sua vida. Um mês depois de terminar o curso em dezembro de 2010, conseguiu uma boa colocação numa grande indústria no DF, que estava com vaga aberta justamente para a habilitação que ele havia recém-adquirido.
Confiante de que arrumaria emprego logo na área, Eduilson se inscreveu no vestibular de uma faculdade no mesmo tempo em que concluía o curso profissionalizante. Com salário de R$ 1,6 mil que passou a ganhar, além de benefícios como convênios médico e odontológico e cesta básica, já iniciou o curso de engenharia civil. Anda tão entusiasmado que está pensando na pós-graduação. ;Na área de engenharia do trabalho;, conta, feliz da vida.