Especialistas ouvidos pelo Correio reconhecem que as intervenções federais para reduzir tributos sobre mercadorias como carros e eletrodomésticos, expandir e baratear o crédito e aumentar os gastos públicos alcançaram sucesso durante o auge das turbulências internacionais entre 2008 e 2009. Não à toa, o Brasil foi um dos primeiros países a saírem do atoleiro provocado pelo estouro da bolha imobiliária dos Estados Unidos. Mas a hiperatividade para estimular o Produto Interno Bruto (PIB) apenas pela trilha do consumo doméstico já explicitou o esgotamento da estratégia. Tanto que, em vez de aumentar, o processo de expansão do país vem encolhendo. Saiu de 7,5%, em 2010, para 2,7% em 2011 e 1% ou menos neste ano.