postado em 14/01/2013 08:16
A indústria nacional de álcool combustível espera ansiosamente pelo anúncio, ainda neste primeiro trimestre, de duas medidas do governo consideradas essenciais para a recuperação da sua competitividade doméstica. A primeira é o retorno do percentual de 25% na mistura do etanol à gasolina, reduzido para 20% desde outubro de 2011. A segunda, mais importante e complexa, é o reajuste das tabelas da Petrobras, pondo fim a quase quatro anos de ;congelamento; dos preços da gasolina ; a defasagem beira os 30%.
Nos últimos meses, empresários e líderes do setor ; que passou a ser regulado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) ; vêm apresentando à presidente Dilma Rousseff argumentos favoráveis aos dois movimentos. Mais recentemente, eles somaram ao pleito a informação sobre a franca melhora da atual safra de cana-de-açúcar em relação às duas últimas, prejudicadas pela estiagem, com alta de até 10% nos volumes colhidos. O conjunto de dificuldades contrasta com o histórico do bem-sucedido programa brasileiro de substituição, em larga escala, dos derivados de petróleo, o Pró-Álcool.