Economia

Subida dos preços em seis das sete capitais assusta governo federal

Vânia Cristino/ Especial Estado de Minas
postado em 18/01/2013 07:00
Educação foi um dos itens que contribuíram para o resultado do IPC-S. Mas, alimentação, habitação e despesas diversas também pesaram mais no bolso

A inflação no início do ano assusta o consumidor e ameaça tirar o sono do governo. Em seis das sete capitais, houve aumento dos preços de produtos e serviços que integram o Índice de Preços ao Consumidor ; Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com a alta, os movimentos da equipe econômica, que busca saídas para conter a aceleração da carestia, inclusive procurando apoio na oposição, deverão se intensificar nos próximos dias. O grande temor é que o poder de compra da fatia mais pobre da população seja afetado e anule ganhos reais de salários acumulados nos últimos anos. O que poderia comprometer, inclusive, a reeleição da presidente Dilma Rousseff.



Independente dos temores do Planalto, a inflação avança, de acordo com os dados divulgados ontem pela FGV referentes à comparação da primeira com a segunda quadrissemana de janeiro. No período analisado , o IPC-S passou de 0,77% para 0,89%. O índice registrou aceleração de preços em Brasília (de 0,63% para 0,72%), Belo Horizonte (de 0,72% para 1,01%), Recife (de 1,01% para 1,11%), Rio de Janeiro (de 0,86% para 1,04%), Porto Alegre (de 0,43% para 0,60%) e São Paulo (de 0,78% para 0,87%). A única capital que registrou desaceleração da alta de preços foi Salvador, onde o recuo foi de 1,12% para 1,02%.

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