postado em 22/01/2013 19:38
O ministro das Finanças japonês, Taro Aso, 74 anos, fez uma declaração polêmica nessa segunda-feira (21/1). De acordo com o político, os idosos do país "deviam se apressar e morrer", notíciou o britânico The Guardian.
"Que Deus nos livre de ser forçado a viver quando se quer morrer. Eu acordaria me sentindo incrivelmente mal sabendo que (todo meu tratamento) foi pago pelo governo", afirmou durante reunião do Conselho Nacional de Reformas da Segurança Social. "O problema não sera resolvido a não ser que eles se apressem e morram", emendou.
No Japão, quase 25% dos 128 milhões de habitantes têm mais de 60 anos. A proporção aumenta para 40% ao considerar a população com mais de 50 anos.
As frases do ministro preocupam o novo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que teve que abandonar o primeiro mandato, em 2007, um ano após ter assumido.
O ministro das Finanças fez questão de salientar que recusaria um tratamento para prolongar a vida. "Eu não preciso desse tipo de cuidado", afirmou.
No entanto, Taro Aso reconheceu que a linguagem utilizada foi inapropriada. Ao The Guardian, ele se explicou. "Eu disse aquilo que acredito pessoalmente, não falei sobre como o tratamento para os mais velhos deve ser", colocou.