Economia

Gasolina e luz criam atrito entre Banco Central e presidente Dilma Rousseff

BC prevê redução de apenas 11% para energia contra os 18% a 32% anunciados pelo governo. E alta de 5% para o combustível

postado em 25/01/2013 07:00

A inflação vai pesar ; e muito ; no bolso dos consumidores neste ano. Apesar da redução na conta de luz, estimada pelo Banco Central em 11%, outros itens importantes no orçamento doméstico sofrerão reajuste. Abastecer o carro com gasolina, por exemplo, ficará 5% mais caro pelas previsões da autoridade monetária. Os reajustes das passagens de ônibus e de metrô, mesmo adiados para abril e junho, deverão alcançar, no mínimo, 11%. Ou seja, o que o governo deu com uma mão, será tirado com outra.

Na média, os preços administrados pelo poder público vão subir pelo menos 3% ao longo de 2013, e serão responsáveis pelo aumento de quase um ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano, resultado que estreitará a margem de manobra para o Banco Central acomodar as muitas pressões por reajustes. É importante destacar, porém, que a autoridade monetária foi conservadora nas suas previsões. Em relação à gasolina, o Ministério da Fazenda já admitiu que a correção será de 7%, associado a um aumento entre 4% e 5% do diesel. No caso da eletricidade, os 11% de queda estão longe dos 18% a 32% anunciados pela presidente Dilma Rousseff.

BC prevê redução de apenas 11% para energia contra os 18% a 32% anunciados pelo governo. E alta de 5% para o combustível

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