postado em 25/01/2013 07:05
Para o governo cumprir a promessa de reduzir em média 20,2% as contas de luz de todas as residências e empresas do país, o Tesouro Nacional terá de desembolsar pelo menos R$ 8,46 bilhões este ano. O montante, duas vezes e meia superior aos R$ 3,3 bilhões originalmente previstos, se refere aos encargos incidentes na tarifa, que passaram a ser bancados pela União e, sobretudo, às parcelas das empresas que não aderiram ao pacote do governo, anunciado em setembro do ano passado.
Os recursos federais aportados serão obrigatórios ao longo de cinco anos, reduzindo à medida que forem vencendo as concessões das companhias Cesp (SP), Cemig (MG), Copel (PR) e Celesc (SC). Essas estatais não fizeram a renovação antecipada dos contratos com data final entre 2015 e 2017. As usinas que ficaram fora do acordo serão devolvidas ao governo e depois licitadas com remuneração menor. A conta dos aportes poderá passar de R$ 9 bilhões em 2014, dependendo da conjuntura.